Linha dos Marinheiros
Saudação: "Salve a Marujada!"
São espíritos que em sua maioria foram ligados ao mar, ou viveram próximo a orla marítima, ou viveram como pescadores e como outros guias já mencionados ligaram-se a estas linhas, de marinheiros por causa de sua regência e mistérios afins com sua natureza íntima.
São espíritos calmos, bondosos, brincalhões, excelentes curadores pois manipulam energias aquáticas, excelentes conselheiros, pacificador e nessa forma alegre de se manifestar atua no mental do consulente despertando a simplicidade da vida, a esperança e a calma que só um pescador de almas têm, despertando no consulente a fé e a resignação.
Os marinheiros são regidos por Iemanjá e por Oxalá, por isso esses dois fatores tão marcantes nele, que é a fé e a vida, são muitos serenos e transmite paz e confiança àqueles que se aproximam dele.
Eles vem cambaleando como se estivessem bêbados e até brincam dizendo que a maré está alta ou que amarrou um fogo daqueles, tudo para divertir e desprender o mental da assistência ou do corpo mediúnico, para realizar através do mental da asssistência ou do corpo mediúnico um trabalho de dispersão de energia negativa, acumuladas em seus mentais devido a problemas e dificuldades da vida. Tomam rum ou pinga, não porque são viciados ou gostam de beber demasiadamente, mas tão somente para equilibrar sua vibração que está em um padrão mais sutil do que a vibração nossa (seres humanos), por isso quando incorporam em nós não nos deixa estável e ficam cambaleando como se estivessem bêbados, mas não é.
é tudo uma questão de energia, é como os exús, quando incorporam, travam todos os nossos músculos, mãos, pés, etc. Porque sua vibração é mais densa, ou seja, pesada e nossa vibração é mais leve que a dele, daí dá esse choque que no ato da incorporação nos deixa de certa forma meio torto ou travado. E uma das funções da bebida é essa, equilibrar as duas vibrações em um padrão mínimo possível aceitável para uma incorporação.
Na Umbanda tudo tem um fundamento magístico e religioso por trás, só os desatentos acreditam ainda em lendas à respeito da religião e dos orixás ou guias protetores.